Da justiça a FHC
A vantagem de ficar quase 3 semanas sem nenhuma atualização é que, agora, assuntos não faltarão. Abordarei alguns.
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O Estadão, em seu editorial, criticou a Polícia Federal por alguns de seus métodos usados na Operação Navalha, e nas operações em geral, como exposição de presos em rede nacional. Outros criticaram o vazamento de informações. O senador Arthur Virgílio fez um discurso e tanto hoje no Congresso, falando sobre isso.
Tudo bem que se defenda o uso de meios legais para prender corruptos. Mas, como a Folha de São Paulo colocou, "a escolha, de qualquer forma, não deve ser entre a ilegalidade e a impunidade". E então entramos numa discussão maior: os benefícios que algumas pessoas têm na Justiça. Pelo que eu li, mais de 30 presos da Operação Navalha foram soltos. Das duas, uma: ou a juíza que expediu os mandatos errou 46 vezes ao mandar prender toda essa gente ou os que foram soltos (e pode esperar, que o resto também sairá livre) usaram das brechas jurídicas.
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Vejo que FHC está tentando liderar uma contra-ofensiva da oposição (ou o que restou dela), para fazer um contraponto à base governista, que corre sozinha no cenário político atual. Acha que a oposição precisa ter uma pauta popular, para atrair um eleitorado, que fechou fileira no PT com a ausência de um líder no PSDB/DEM.
Fernando Henrique está querendo fazer o impossível: transformar a oposição em algo sério. Ou seja, pirou de vez. FHC deveria estar dando palestra e tomando café com Bill Clinton. Na política, diminuiu levemente o tamanho do Estado brasileiro, o que está mais do que bom para ele. Política não é mais para ele. Não tem mais moral para meter o bedelho no PSDB, depois da furada que custou a eleição de 2006: achou que Lula deveria ir sangrando as urnas, porque assim teria uma governabilidade num futuro governo do PSDB. Caiu do cavalo, merecidamente.
E uma oposição liderada por PSDB e DEM só pode ser ruim. Os dois governaram por oito anos, e esses partidos parecem ter um passado governista pra lá de suspeito, já que todas as vezes que o PT ameaça investigar a era FHC, a oposição se cala. O Brasil precisa de um partido de direita, sério. Consolidado. Que faça uma oposição feroz ao governo Lula. As eleições do ano passado nos mostraram que Lula não é esse mito imbatível nas urnas, e que o PSDB é um partido de bananas. Nós precisamos um partido que tenha como princípios o liberalismo, mas que saiba fazer uma oposição tão ferrenha quanto a petista.
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Duas alterações na parte direita do blog, na área de sites recomendados. A primeira é uma nova seção, a de lazer. E a segunda é a inclusão de dois novos sites, ambos, por coincidência, na seção "lazer".
O primeiro é um site sobre astronomia, para você, caro leitor, esquecer um pouco da nossa política e viajar pelo espaço.
O segundo é o blog de Roberto Jeferson, cujo mandato foi passado à lâmina em 2005. Entra na seção "lazer" porque não é lulista, e muito menos de informação. O cara é, no mínimo, muito suspeito. Ninguém sabe para onde foi os 4 milhões. Assumiu que passou a mão na grana. Mas ele sabe de mais do que ele falou até agora. Se pudesse, entrevistá-lo-ia. Como presidente de um partido governista, ele sabia( e desconfio que ainda sabe) de todos os esquemas que rolam sob os panos. E com um adicional: ele tem vontade de contar. Ademais, ele era engraçado.
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O Estadão, em seu editorial, criticou a Polícia Federal por alguns de seus métodos usados na Operação Navalha, e nas operações em geral, como exposição de presos em rede nacional. Outros criticaram o vazamento de informações. O senador Arthur Virgílio fez um discurso e tanto hoje no Congresso, falando sobre isso.
Tudo bem que se defenda o uso de meios legais para prender corruptos. Mas, como a Folha de São Paulo colocou, "a escolha, de qualquer forma, não deve ser entre a ilegalidade e a impunidade". E então entramos numa discussão maior: os benefícios que algumas pessoas têm na Justiça. Pelo que eu li, mais de 30 presos da Operação Navalha foram soltos. Das duas, uma: ou a juíza que expediu os mandatos errou 46 vezes ao mandar prender toda essa gente ou os que foram soltos (e pode esperar, que o resto também sairá livre) usaram das brechas jurídicas.
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Vejo que FHC está tentando liderar uma contra-ofensiva da oposição (ou o que restou dela), para fazer um contraponto à base governista, que corre sozinha no cenário político atual. Acha que a oposição precisa ter uma pauta popular, para atrair um eleitorado, que fechou fileira no PT com a ausência de um líder no PSDB/DEM.
Fernando Henrique está querendo fazer o impossível: transformar a oposição em algo sério. Ou seja, pirou de vez. FHC deveria estar dando palestra e tomando café com Bill Clinton. Na política, diminuiu levemente o tamanho do Estado brasileiro, o que está mais do que bom para ele. Política não é mais para ele. Não tem mais moral para meter o bedelho no PSDB, depois da furada que custou a eleição de 2006: achou que Lula deveria ir sangrando as urnas, porque assim teria uma governabilidade num futuro governo do PSDB. Caiu do cavalo, merecidamente.
E uma oposição liderada por PSDB e DEM só pode ser ruim. Os dois governaram por oito anos, e esses partidos parecem ter um passado governista pra lá de suspeito, já que todas as vezes que o PT ameaça investigar a era FHC, a oposição se cala. O Brasil precisa de um partido de direita, sério. Consolidado. Que faça uma oposição feroz ao governo Lula. As eleições do ano passado nos mostraram que Lula não é esse mito imbatível nas urnas, e que o PSDB é um partido de bananas. Nós precisamos um partido que tenha como princípios o liberalismo, mas que saiba fazer uma oposição tão ferrenha quanto a petista.
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Duas alterações na parte direita do blog, na área de sites recomendados. A primeira é uma nova seção, a de lazer. E a segunda é a inclusão de dois novos sites, ambos, por coincidência, na seção "lazer".
O primeiro é um site sobre astronomia, para você, caro leitor, esquecer um pouco da nossa política e viajar pelo espaço.
O segundo é o blog de Roberto Jeferson, cujo mandato foi passado à lâmina em 2005. Entra na seção "lazer" porque não é lulista, e muito menos de informação. O cara é, no mínimo, muito suspeito. Ninguém sabe para onde foi os 4 milhões. Assumiu que passou a mão na grana. Mas ele sabe de mais do que ele falou até agora. Se pudesse, entrevistá-lo-ia. Como presidente de um partido governista, ele sabia( e desconfio que ainda sabe) de todos os esquemas que rolam sob os panos. E com um adicional: ele tem vontade de contar. Ademais, ele era engraçado.