As múltiplas faces de uma incoerência humana

05 junho 2007

O circo tupiniquim e o estrangeiro

Vou seguir a tendência dos últimos posts e vou abordar vários assuntos.
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Com as recentes operações Navalha e Xeque-Mate realizadas pela Polícia Federal, autoridades estão com medo de serem julgadas apenas por serem presas. Acusam a PF de atacar o estado de direito, de grampear telefones sem motivos aparentes. O irmão do presidente, acusado de tráfego de influência, seria uma prova de que ninguém, nem mesmo pessoas próximas ao presidente, estão salvas das "garras" da PF.

Político é estranho. Prisões arbitrárias existem no Brasil faz tempo. As prisões caindo aos pedaços são regra no Brasil. Tratamento desumano também. Mas por que, só agora, nossos representantes começaram a perceber esses fatos?

Isso que eles chamam de "circo" montado pela PF acontece na grande maioria das operações da Polícia. Mas, quando era traficante e contrabandista que era mostrado no Jornal Nacional, todos aplaudiam a eficiência das nossa Polícia. Agora, quando eles são os exibidos, tudo muda. Parecem aquelas crianças que adoram zombar dos outros, mas quando zombam delas, elas choram e não querem mais brincar. Nossos parlamentares são como crianças. Crianças que nós elegemos.

Pode até se concordar que alguns direitos estão sendo violados. Mas é necessário perguntar o porquê. Todos os políticos corruptos têm certeza da impunidade. Sabem que nunca irão a julgamento. Se forem, sabem usar as brechas que fazem a decisão final ser anunciada depois de décadas. Então, a Polícia Federal dá um gostinho de punição aos cidadãos brasileiros. O chefe de família que vê o deputado preso tem a falsa sensação de justiça, mesmo que ela dure alguns dias. Pode ser errado, mas como no Brasil tudo é errado, fica por isso mesmo.
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Esse princípio de crise armamentista entre EUA e Rússia é algo um tanto difícil de entender.

Em primeiro lugar, por que raios os EUA querem uma base na Europa? Para se defender de Irã e Coréia do Norte, diz Bush. Lorota. Digamos que Irã e Coréia tenham capacidade para construir armas atômicas. O que se fará em seguida? O Irã não irá explodir um artefato atômico na Europa porque sabe que qualquer país do G8 tem umas 100 ogivas nuncleares para cada bomba que o Irã desenvolva. Se explode uma, leva um contra-ataque de várias. O mesmo se aplica à Coréia do Norte, com o agravante de que os coreanos, ao contrário dos iranianos, não têm os petrodólares. O povo é miserável.

Por outro lado, a Rússia não tem o que temer. Os EUA não seriam loucos de destruir Moscou com suas ogivas. Tampouco alguns radares serviriam para intimidar a segunda maior potência militar do mundo. O que Vladimir Putin quer é um pouco de atenção. Quer colocar a Rússia no centro da geopolítica atual. E o que os EUA querem é mandar um recado para Coréia do Norte e principalmente Irã, de que os americanos têm um plano B para os dois.

1 Comments:

  • At sexta-feira, junho 08, 2007 12:44:00 AM, Anonymous Anônimo said…

    massa isso aqui anderson, to ligado q vc fla q eh soh um hobby mas vc leva jeito pra coisa

    axo que vc devia fazer um sobre futebol tb hehe

    parabens

    flow

     

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