Nada se cria, tudo se copia
Eu não sou criativo. Eu apenas adapto às coisas do meu meio, transformando em obra minha.
O assunto do qual escrevo hoje é copiado, descaradamente, do blog do Bagre: eleições. Porém, não é sobre os candidatos. Eu não falarei mal dos candidatos. Hoje. Quando começar a campanha, isto aqui descambará em um blog politiqueiro. Mas não hoje.
O voto no Brasil é obrigatório para os cidadãos de 18 a 65 anos, sendo facultativos para os de mais de 65 anos e para a faixa entre 16 e 18 anos.
Por que é obrigatório? O voto não é um direito democrático? Nos países democráticos de verdade, isso não existe. Vota se quiser. Mas como estamos num regime que pode ser tudo, menos democracia, um direito vira uma obrigação. É um direito do cidadão não votar. Dormir em vez de votar. Farofar na praia em vez de votar. Ficar bêbado em vez de votar. Quando votamos, tornamo-nos cúmplices das canalhices dos políticos. Tornamo-nos culpados por suas roubalheira. E, em outubro, temos que ir às urnas, escolher um bandido qualquer e sermos roubados.
Alguém me lembra que esta campanha será a campanha da ética, temos até um canddato que dará um banho de ética. Porém, quando sabemos que um dos candidatos à Presidência foi conivente com o maior escândalo de corrupção sistemática da história, inaugurando um novo tipo de comprade parlamentares; quando sabemos que este candidato é líder nas pesquisas e que pode vencer no 1º turno; que o povo pobre sabe de todo o lamaçal no Exutivo e Legislativo; e quando sabemos que o principal oponente engavetou 68 CPIs em sua gestão; governou por 12 anos um Estado e tem a cara de pau de dizer que a culpa na segurança não é dele; que, quando Marcola assume as ruas paulistanas, o candidato some e não dá sinal de vida e quando sabemos que este oponente disse que dará um "banho de ética", que será "um choque de gestão"; é algo para se pensar. Votar pra quê? Que opções temos? Que novas idéias temos?
Os candidatos não possuem soluções, só a identificação dos problemas. Cristóvam Buarque diz que se precisa fazer um investimento maciço na educação. Grande novidade. Lula e Alckmim têm planos de governo parecidíssimos, até por serem ideologicamente próximos. Heloísa Helena diz que cortará as taxas de juros pela metade. Vinda de uma esquerdista, é uma grande novidade. Os candidatos estão como eu: não são criativos, apenas adaptam às coisas ao seu redor e as transformam em obras suas.
O assunto do qual escrevo hoje é copiado, descaradamente, do blog do Bagre: eleições. Porém, não é sobre os candidatos. Eu não falarei mal dos candidatos. Hoje. Quando começar a campanha, isto aqui descambará em um blog politiqueiro. Mas não hoje.
O voto no Brasil é obrigatório para os cidadãos de 18 a 65 anos, sendo facultativos para os de mais de 65 anos e para a faixa entre 16 e 18 anos.
Por que é obrigatório? O voto não é um direito democrático? Nos países democráticos de verdade, isso não existe. Vota se quiser. Mas como estamos num regime que pode ser tudo, menos democracia, um direito vira uma obrigação. É um direito do cidadão não votar. Dormir em vez de votar. Farofar na praia em vez de votar. Ficar bêbado em vez de votar. Quando votamos, tornamo-nos cúmplices das canalhices dos políticos. Tornamo-nos culpados por suas roubalheira. E, em outubro, temos que ir às urnas, escolher um bandido qualquer e sermos roubados.
Alguém me lembra que esta campanha será a campanha da ética, temos até um canddato que dará um banho de ética. Porém, quando sabemos que um dos candidatos à Presidência foi conivente com o maior escândalo de corrupção sistemática da história, inaugurando um novo tipo de comprade parlamentares; quando sabemos que este candidato é líder nas pesquisas e que pode vencer no 1º turno; que o povo pobre sabe de todo o lamaçal no Exutivo e Legislativo; e quando sabemos que o principal oponente engavetou 68 CPIs em sua gestão; governou por 12 anos um Estado e tem a cara de pau de dizer que a culpa na segurança não é dele; que, quando Marcola assume as ruas paulistanas, o candidato some e não dá sinal de vida e quando sabemos que este oponente disse que dará um "banho de ética", que será "um choque de gestão"; é algo para se pensar. Votar pra quê? Que opções temos? Que novas idéias temos?
Os candidatos não possuem soluções, só a identificação dos problemas. Cristóvam Buarque diz que se precisa fazer um investimento maciço na educação. Grande novidade. Lula e Alckmim têm planos de governo parecidíssimos, até por serem ideologicamente próximos. Heloísa Helena diz que cortará as taxas de juros pela metade. Vinda de uma esquerdista, é uma grande novidade. Os candidatos estão como eu: não são criativos, apenas adaptam às coisas ao seu redor e as transformam em obras suas.